
IBAN: PT 50 0007 0000 0074 9198 61023
BIC/SWIFT: BESCPTPL
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Graças a Deus, a Quem tudo devemos, mas graças também à boa vontade e empenhamento da Editora Paulus, a quem exprimimos a nossa gratidão, acaba de sair dos prelos o nosso Devocionário Ortodoxo em língua portuguesa. Traduzimo-lo e editámo-lo pensando sobretudo nos filhos de imigrantes romenos, moldavos, ucranianos, etc., que nascidos e educados em Portugal, falam quiçá melhor o português que a língua materna de seus antepassados. Pode, no entanto, ser utilizado para devoção privada por cristãos de outras confissões, sobretudo pelas mais próximas da Ortodoxia, como o Catolicismo, o Anglicanismo, etc.
Nele encontrará o fiel devoto uma seleção de orações da tradição ortodoxa para diversos momentos do dia e circunstâncias da vida, bem como as partes fixas dos ofícios de Vésperas, Completas e Matinas segundo o rito bizantino, e ainda os ofícios de preparação e ação da graças pela Sagrada Comunhão, já traduzidas do original e editados no nosso Missal Ortodoxo. Juntámos-lhe o texto das Horas Menores do Ofício Divino, cujo formulário é breve e praticamente fixo, o que o torna particularmente adequado para a devoção pessoal do fiel cristão mesmo em viagem.
A epidemia que neste momento grassa pelo mundo é, para a quase totalidade das pessoas vivas, um fenómeno novo, pois raríssimos devem ser os centenários que recordem ainda a pneumónica de 1918, conhecida em Portugal por a espanhola, por aqui ter chegado através da Espanha. Em tempos mais antigos, porém, foi a Europa muitas vezes varrida pela peste, nome aplicado a diversas epidemias, nem sempre identificáveis, com especial destaque para a Peste Negra de 1347-52, que matou cerca de um terço da população do continente, causando cerca de 25 milhões de vítimas. É esse o primeiro tema sobre que quero hoje refletir convosco.
I
Nos nossos dias há uma forte tendência para considerar a nossa época como qualitativamente diferente das que a precederam, como uma espécie de éschaton ou meta dos tempos, para além da qual nada de substancialmente diferente se virá a produzir. É a teoria do fim da história, de que houve uma versão marxista-leninista, hoje inteiramente desacreditada mas bem viva ainda há apenas meio século: depois de passar, materialmente falando, pelos modos de produção escravista, feudal e capitalista, a humanidade acharia no modo de produção comunista a sua etapa final, correspondente à perfeição. O regímen comunista constituiria assim o último estádio da evolução do Homem, para além da qual nada se poderia conceber de mais perfeito.
Quando em 1974-75 em Portugal, contra as predições da ideologia, falhou a instauração de um regímen comunista, recorda-me ter visto escrito numa parede, com tanto de verdade como de ironia: “não vos preocupeis: é a realidade que se engana…”
Aquela concepção coaduna-se, em certos aspetos, com a que fora anteriormente exposta por Augusto Comte (1798-1857), que contemplava mais a evolução mental que a material, mas chegava na prática a uma conclusão idêntica. Comte via a história universal como uma sucessão progressiva de três estados ou estádios: o estádio teológico ou fictício, em que os fenómenos da natureza eram explicados pelo recurso a divindades imaginárias que os causariam, o estádio metafísico ou abstrato, em que eram explicados por misteriosas forças invisíveis, e, finalmente, o estádio positivo, o definitivo, em que os fenómenos eram racionalmente explicados pela ciência. Nesse estádio, o derradeiro, não haveria já mais lugar para a religião, que perpetuava os estádios já ultrapassados e impedia o progresso.
Apresentamos a edição integral do Missal Ortodoxo em português (europeu), elaborado pelo Professor Doutor Luís Filipe Thomaz e pelo Padre Pedro Pruteanu, juntamente com outros colaboradores. O livro foi publicado pela editora da Associação “LusOrtodoxia”, com a bênção do Eminentíssimo Arcebispo Ortodoxo de Espanha e Portugal, do Patriarcado de Moscovo, Dom Nestor.
Apresentamos, em formato PDF, a introdução e o índice do livro, de modo a facilitar a compreensão da modalidade de trabalho adotada em relação aos textos e comentários, bem como o conteúdo integral desta obra única em língua portuguesa, tanto para o espaço ortodoxo português como para o brasileiro. Tal como é possível observar pelo índice, o livro não é dirigido apenas aos clérigos, mas também aos leigos que tenham interesse em participar ou seguir os serviços da Igreja.
Relativamente aos acabamentos, o livro (de 336 páginas) foi impresso em papel de qualidade superior, nas cores vermelho e preto, sendo a capa dura forrada em pele e o texto escrito com letras douradas. Apresenta, adicionalmente, dois marcadores.
Χριστός Ανέστη! Αληθώς Ανέστη!
Hristos a înviat! Adevărat că a înviat!
Христос Воскресе! Воистину Воскресе!
Cristo ressuscitou! Em verdade ressuscitou!
Le Christ est ressuscité! En vérité Il est ressuscité!
Cristo è risorto! È veramente risorto!
Cristo ha resucitado! Verdaderamente, ha resucitado!
ハリストス復活!実に復活!
.םק תמאב ; םק ח׳שמה
Christ is Risen! He is Risen Indeed!